Páginas

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Monstros Enclausurados

Seus passos te levam onde não quer ir
Guiada por incertezas e dúvidas
Não sabe mais pra onde fugir.
Tua mente vazia só mostra o rancor
E todo o mal que um dia causou.
Dos teus lábios saem apenas palavras de amargura
Ao olhar a sua volta e sentir uma dor sem nenhuma cura.
Teu cabelo molhado nos ombros
Teu lábio sem nenhuma cor,
Olhando o reflexo da garota sem nenhum amor.
Tua máscara pintada com um sorriso eterno
Com tantos pecados está indo aos poucos pro inferno.
Se sua ausência já não é mais sentida
Tampouco a sua compaixão
Ninguém vai notar tua drástica partida.
E se o verdadeiro destino daquela que não sabe quem ao menos é
For a morte solitária ao lado de alguém que não lhe quer?
E toda essa culpa e mágoa que carrega nas costas
Vai caminhando dia após dia sem achar as respostas
E se aguenta tudo isso calada
É porque apenas está dando vida ao monstro que sempre foi tua morada.
Chorar não vai limpar teu corpo do mal que causou
Gritar não vai fazer os mortos acordarem
Desespero não adianta quando já se foram.
Tua luta de nada adianta se ja esta perdida.
Não existe caminho na escuridão,
nem mesmo amor enquanto há guerra.
Durante o caos não há liberdade,
Não há esperança,
Não há compaixão.
Só sobram dores de um mundo em decadência
e uma humanidade em segregação.

Um comentário:

  1. Gostei dos versos, descrevem bem a confusão de uma Alice num país sem maravilhas. Bjos!

    ResponderExcluir